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7 de dezembro de 2009

A Sião vem, pois, depressa!

O Profeta Joseph Smith disse: “A edificação de Sião é uma causa que foi do interesse do povo de Deus em todas as épocas; é um tema sobre o qual profetas, sacerdotes e reis falaram com especial deleite; eles aguardaram com grande e alegre expectativa o dia em que vivemos; e inflamados com esse alegre anseio celeste, cantaram, escreveram e profetizaram a respeito de nossos dias; mas morreram sem vê-lo; somos o povo abençoado que Deus escolheu para trazer à luz a glória dos últimos dias” [Ensinamentos dos Presidentes da Igreja:Joseph Smith (curso de estudos do Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de Socorro, 2007), p. 194].



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Você que está lendo este Blog deve compreender que Sião só é Sião devido ao caráter sagrado que há em Sião, devido aos atributos, qualidades supremas que refletem a divindade, devido à fidelidade de seus cidadãos em estar com Deus. Vale a pena lembrar: “O Senhor chamou seu povo Sião, porque eram unos de coração e vontade e viviam em retidão; e não havia pobres entre eles” (Moisés 7:18).
Se nós temos o desejo de estabelecer Sião em nossa casa, nosso ramo, nossa ala e nossa estaca, devemos pagar o preço!
Primeiro: tornar-se uno de coração e vontade!
Segundo: tornar-se individual e coletivamente um povo santo!
Terceiro: cuidar dos pobres e necessitados com tamanha eficácia que eliminemos a pobreza do nosso meio.
- Não podemos esperar até que Sião venha para que essas coisas aconteçam —
Sião virá apenas se elas acontecerem.

24 de novembro de 2009

Tentar Melhorar a Cada Dia

Estou casado há pouco mais de 3 anos, e acho bastante interessante quando casais que têm 10, 15, 20 anos de matrimônio perguntam-me qual o segredo do sucesso no casamento. Muitos casais ficam sobrecarregados mediante a idéia de se tornarem “perfeitos, como é perfeito [seu] Pai que está nos céus (Mateus 5:48).
Como dizia Síster Bentim em seus treinamentos para os missionários da (melhor missão do mundo) Missão Brasil Florianópolis há 10 anos atrás: "O desânimo é uma das principais armas de Satanás". Penso comigo que a perfeição leva tempo e não é provável que ocorra nesta vida. Aquele que desiste de si mesmo e de seu cônjuge, abrirá as portas para más influências. Mas caso tenham fé e continuem esforçando-se, terá êxito. Conheço casais que adentram aos umbrais do Santo Templo com o seguinte sentimento: "caso não dê certo agente pode recorrer à primeira presidência para uma possível separação".

Qual a visão de eternidade desse cidadão? Comprrende ele a plenitude do evangelho eterno? Possui um testemunho do Plano de Felicidade?

Não se desanime, essa é minha resposta!!

Nenhum mortal é perfeito. O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, descreveu o processo que conduz à vida eterna:

“Vamos dar o máximo de nós e empenharmo-nos para melhorar a cada dia. Quando nossas imperfeições se manifestarem, tentemos corrigí-las. Estejamos mais dispostos a perdoar as falhas em nós mesmos e nas pessoas que amamos. Podemos ser conciliadores e pacientes. O Senhor ensinou:Não podeis suportar a presença de Deus agora (…); portanto continuai pacientemente até que sejais aperfeiçoados’ (D&C 67:13)”.

13 de novembro de 2009

Dignidade para exercer o Sacerdócio

Estamos com as mãos limpas? Temos o coração puro? Revendo as páginas da história, encontramos uma lição sobre dignidade nas palavras do rei Dario em seu leito de morte. De acordo com os devidos ritos, Dario tinha sido reconhecido como o legítimo rei do Egito. Seu rival, Alexandre, o Grande, tinha sido declarado filho legítimo de Amon. Ele também era faraó. Quando Alexandre encontrou Dario às portas da morte, colocou as mãos sobre a cabeça dele para curá-lo, ordenando que se erguesse e assumisse o seu poder real, dizendo: “Juro-te, Dario, por todos os deuses, que faço estas coisas com sinceridade e sem falsidade”.
Dario respondeu com uma gentil repreensão:
“Alexandre, meu rapaz, (…) achas que podes tocar o céu com essas tuas mãos?”

26 de outubro de 2009

Gratidão em Meio a Tribulações: Bênçãos Ocultas

Certa vez em um treinamento de Distrito eu disse aos missionários: "A ingratidão é pior que a vingança". Percebendo que muitos missionários não haviam compreendido o que eu tinha dito, pedi a um deles que lesse Mateus 18: 21-22 que diz: "Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete". O que você entedeu neste versículo Élder? "...bem, que nós devemos perdoar sempre?" disse ele em tom de pergunta. Agora vamos ver outra passagem: Mateus 5: 38-42, assim que todos leram perguntei: O que podemos compreender aqui? Todos disseram como que em coro: Não devemos nos vingar de ninguém... Fiz que sim com a cabeça e disse: Compreendamos isso então Élderes e Sísteres: O Senhor condena a vingança, Ele não se agrada com a vingança. A vingança é pagar o mal com mal...
...alguém faz mal a você e ao se vingar você faz mal a ela...
Entenderam? Pagar Mal com Mal, há um empate aí...
Sim, mas o que você quis dizer Élder E. dos Santos quando falou que a ingratidão é pior que a vingança? ..perguntou um deles...
Então expliquei: Há muitas pessoas de coração bom, pessoas amáveis em toda a parte da terra, que desejam de coração a ajudar ao próximo, e fazem muito bem de livre e espontânea vontade.
Imaginem que alguém fez algo muito bom para você, algo de grande valor, e você além de não reconhecer tal feito, não agradece, nem siquer percebe a pessoa à sua frente, aquela que bem lhe fez. Isso seria ingratidão. O que ocorreu aqui é bem diferente do primeiro caso, lá vimos pagar mal com mal. Aqui estamos vendo algo pior: Pagar o bem que alguém fez com o mal da sua ingratidão. Pagar o bem com mal! Aqui não há empate, aqui, o placar é terrível para aquele que agiu com ingratidão!
Antes que pudessem tecer qualquer tipo de comentário acrescentei: Se o Senhor condena abertamente a vingança, quanto mais a ingratidão. Sabemos que em 1832 o Senhor viu a necessidade de preparar a Igreja para as tribulações futuras. As tribulações são apavorantes. Ainda assim o Senhor disse: “Tende bom ânimo, porque eu vos guiarei. Vosso é o reino e são vossas as suas bênçãos e são vossas as riquezas da eternidade.
E aquele que receber todas as coisas com gratidão será glorificado”.
Esse tipo de gratidão, que recebe tribulações com ação de graças, requer um coração quebrantado e um espírito contrito, humildade para aceitar o que não podemos mudar, boa vontade para entregar tudo nas mãos do Senhor — mesmo quando não entendemos, e gratidão pelas oportunidades ainda por serem reveladas. Então virá um sentimento de paz.
Você que está lendo este BLOG, quando foi a última vez que agradeceste ao Senhor por uma provação ou tribulação? A adversidade nos compele a ajoelhar; será que a gratidão pela adversidade faz o mesmo?"

O Presidente David O. McKay observou: “Encontraremos nos calafrios amargos da adversidade o teste real de nossa gratidão (…) que (…) é mais profunda do que a superfície da vida, quer seja triste ou alegre”.

Edward Partrige

Edward Partridge, foi o primeiro Bispo da Igreja, designado por Joseph Smith após a restauração do evangelho e foi também o primeiro Bispo Presidente da Igreja, durante toda sua vida na igreja serviu como bispo e ajudou a ensinar os outros bispos a respeito de como deveriam atuar em seus papéis como juiz em Israel, a Israel restaurada.
Uma de suas principais missões como bispo, era a responsabilidade de cuidar das propriedades da igreja, de zelar por elas e servir como um juiz em sião, de cuidar da igreja dos membros e manter um espirito de união e irmandade na igreja.
Serviu lado a lado com Joseph nesta missão e fez um grande trabalho. até sua morte, serviu diligente mente neste chamado.

4 de outubro de 2009

Citações: Profeta Joseph Smith


“O que quer que Deus requeira é certo, não importa o que seja, embora não vejamos a razão disto até muito depois que os eventos tenham acontecido” (História da Igreja, 5:135).



“Você não pode ir a lugar algum sem que Deus possa lhe encontrar” (História da Igreja 6:366).


“A fé vem através de ouvir a palavra de Deus. Se um homem não tem fé suficiente para fazer uma coisa, ele pode ter fé para fazer outra: se ele não pode mover a montanha, ele pode curar o doente. Onde há fé haverá alguns dos frutos: todos os dons e poderes que foram enviados dos céus, foram derramados sobre as cabeças daqueles que tem fé” (História da Igreja 5:355).



“Certamente eu tenho contemplado as coisas de Deus” (História da Igreja 5:554).



“Grandes bênçãos nos esperam nesta época, e brevemente será derramado sobre nós, se formos fiéis em todas as coisas, pois somos intitulados com bênçãos espirituais maiores do que eles [os fiéis da época de Cristo] receberam, porque eles tiveram Cristo em pessoa com eles, para os instruir no grande plano de salvação. Sua presença pessoal nós não temos, portanto temos necessidade de uma fé muito maior” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith , sel. Joseph Fielding Smith [1976], 90).




“[Deus] nunca instituirá uma ordenança ou dará um mandamento para Seu povo que não foi calculado em sua natureza para promover que a felicidade a qual Ele tem designado, e que não terá fim na grande quantidade de bondade e glória para aqueles que se tornam recipiente de Sua lei e ordenança” (História da Igreja 5:135).




“Uma religião que não requer o sacrifício de todas as coisas nunca tem poder suficiente para produzir a fé necessária para a vida e salvação” (Lectures on Faith, 1985, 69).

5 de setembro de 2009

O Casamento eterno é essencial no Plano do Pai Celestial

O Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze, disse: “O doce companheirismo do casamento eterno é uma das maiores bênçãos que Deus concedeu a Seus filhos. Sem dúvida, os muitos anos que compartilhei com minha bela companheira proporcionaram-me as maiores alegrias de minha
vida. Desde o início dos tempos, o companheirismo conjugal entre marido e mulher é parte fundamental do grandioso plano de felicidade de nosso Pai Celestial. Nossa vida é influenciada para o bem e somos ambos edificados e enobrecidos quando desfrutamos as doces bênçãos da companhia de nossos queridos familiares”.
(A Liahona, janeiro de 1998, p. 36.)



O Presidente Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze, ensinou: “O propósito maior de tudo o que ensinamos é unir pais e filhos na fé do Senhor Jesus Cristo, para que sejam felizes em seu lar, selados em um casamento eterno, ligados a suas gerações passadas e futuras e seguros de sua exaltação na presença de nosso Pai Celestial. (A Liahona, julho de 1995, p. 8.)



O Presidente Gordon B. Hinckley aconselhou: “Escolham um companheiro de sua própria fé. Haverá, assim, uma probabilidade muito maior de serem felizes. Escolham um companheiro que possam sempre honrar e respeitar, que irá complementá-los em sua própria vida, a quem possam entregar todo o seu coração, todo o seu amor, toda a sua lealdade e toda a sua fidelidade. (A Liahona, maio de 1999, p. 4.)

8 de agosto de 2009

A Família: Proclamação ao Mundo

Nós, a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze Apóstolos de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, solenemente proclamamos que o casamento entre homem e mulher foi ordenado por Deus e que a família é essencial ao plano do Criador para o destino eterno de Seus filhos.Todos os seres humanos - homem e mulher - foram criados à imagem de Deus.Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos. O sexo (masculino ou feminino) é uma característica essencial da identidade e do propósito pré-mortal, mortal e eterno de cada um. Na esfera pré-mortal, os filhos e filhas que foram gerados em espírito conheciam e adoravam a Deus como seu Pai Eterno e aceitaram Seu plano, segundo o qual Seus filhos poderiam obter um corpo físico e adquirir experiência terrena a fim de progredirem rumo à perfeição, terminando por alcançar seu destino divino como herdeiros da vida eterna. O plano divino de felicidade permite que os relacionamentos familiares sejam perpetuados além da morte. As ordenanças e os convênios sagrados dos templos santos permitem que as pessoas retornem à presença de Deus e que as famílias sejam unidas para sempre. O primeiro mandamento dado a Adão e Eva por Deus referia-se ao potencial de tornarem-se pais, na condição de marido e mulher.Declaramos que o mandamento dado por Deus a Seus filhos, de multiplicarem-se e encherem a Terra, continua em vigor.Declaramos também que Deus ordenou que os poderes sagrados de procriação sejam empregados somente entre homem e mulher, legalmente casados.Declaramos que o meio pelo qual a vida mortal é criada foi estabelecido por Deus. Afirmamos a santidade da vida e sua importância no plano eterno de Deus. O marido e a mulher têm a solene responsabilidade de amar-se mutuamente e amar os filhos, e de cuidar um do outro e dos filhos."Os filhos são herança do Senhor." (Salmos 127:3) Os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender a suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los a amar e servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei, onde quer que morem. O marido e a mulher - o pai e a mãe - serão considerados responsáveis perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. A família foi ordenada por Deus. O casamento entre o homem e a mulher é essencial para Seu plano eterno. Os filhos têm o direito de nascer dentro dos laços do matrimônio e de ser criados por pai e mãe que honrem os votos matrimoniais com total fidelidade. A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. O casamento e a família bem sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares. Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais. Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas. Outros parentes devem oferecer ajuda quando necessário. Advertimos que as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos. Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade.
Essa proclamção foi lida pelo Presidente Gordon B. Hinckley como parte de sua mensagem na Reunião Geral da Sociedade de Socorro, realizada no dia 23 de setembro de 1995, em Salt Lake City, Utah.

9 de julho de 2009

Os 17 pontos da Igreja verdadeira.

1 - Cristo organizou a Igreja (Mateus 16:18-19; Efésios 4:11-14)

2 - A Igreja verdadeira deve levar o nome de Jesus Cristo (Efésios 1:22; 5:23; Col. 1:18)

3 - A Igreja verdadeira deve ter a fundação de Apóstolos e Profetas (Efésios 2:19-20; Josué 4:4; Marcos 3:14; Lucas 6:13; 10:1; 1Cor. 12:28)

4 - A Igreja verdadeira deve ter a mesma organização que a Igreja primitiva de Cristo (Efésios 4:11-14)

5 - A Igreja verdadeira deve afirmar autoridade divina (João 15:16; Hebreus 5:4)

6 - A Igreja verdadeira não deve ter ministros pagos (Isaías 45:13; 52:3; 1Corintios 12:28; 1Pedro 5:2)

7 - A Igreja verdadeira deve baptizar por imersão (Mateus 3:13-16; Romanos 6:3-5; Marcos 1:10; Atos 8:38)

8 - A Igreja verdadeira precisa dar o dom do Espirito Santo por imposição das mãos (Atos 8:14-18; Atos 19:6)

9 - A Igreja verdadeira deve ter o poder para fazer curas divinas. (Marcos 3:14-15; Mateus 10:1; 16:18; Atos 28:8; Tiago 5:14-16)

10 - A Igreja verdadeira deve ensinar que Deus e Jesus Cristo são pessoas separadas e à parte (Mateus. 3:14-17; Lucas 1:31-32; João 2:17; 14:28; 17:1,3,11; 20:17; Atos 7:55-56; 2Cor 13:14)

11 - A Igreja verdadeira deve ensinar que Deus e Jesus Cristo possuem corpos. (Atos 7:55-56; Génesis 1:27; Lucas 24:36-39; Filipe 2:5-7; 3:20-21; 1Timóteo 3:16; Hebreus 1:3; Tiago 3:9)

12 - Os ministros da Igreja verdadeira são chamados por Deus (Jeremias 3:14-15; 1:5; Salmos 127:1; Hebreus 5:4; Êxodo 40:13-16; João 15:16; Números 27:23)

13 - A Igreja verdadeira deve receber revelação de Deus (Amós 3:7; Deuteronômio 8:3; Provérbios 29:18; 2Corintios 12:1)

14 - A Igreja verdadeira deve ter missionários (Mateus 24:14; 28:19-20; Marcos 16:15; Lucas 24:47; Romanos 10:15)

15 - A Igreja verdadeira precisa de ser uma Igreja restaurada (Atos 3:19-21; Daniel 2:44; Jeremias 31:31-34; Mateus 17:11)

16 - A Igreja verdadeira deve fazer baptismos pelos mortos (1Corintios 15:16-19, 29; 1Pedro 4:6)

17 - Pelos seus frutos os conhecereis (Mateus 7:20: Tiago 2:17-18; 1João 3:10)

Sabe porque estas coisas são importantes ?
(Hebreus 13:8 e João 8:31-32)

5 de julho de 2009

Tornar-se um com o Senhor!

Embora o chamado e eleição ratificado seja a maior benção recebida nesta vida, que maior conselho pode receber um santo dos últimos dias do que este dado pelo Profeta Joseph Smith:

Gostaria pois, de vos exortar a que continuies invocando a Deus, até que ratifiqueis vosso chamado e eleição, tendo mais confirmada a palavra de profecia e esperando pacientemente a promessa até que possais obte-la." (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 290)

O processo de santificação vem gradualmente, após um longo período de tempo, “sobrepujando todo pecado e trazendo todos à sujeição pela lei de Cristo.” (Brigham Young, JD, 10:173.) Isto significa entregar seu coração a Deus, tornando-se um com o Salvador na construção do seu Reino e trabalhando para o estabelecimento de Sião. (Veja Helamã 3:35)

4 de julho de 2009

ELEITOS DO SENHOR

A Doutrina de Tornar seu Chamado e Eleição Ratificados
Por: ROY W. DOXEY (1908-1992)
Renomado professor de escrituras santos dos últimos dias. Algumas de suas obras são: The Doctrine and Covenants Speaks (em dois volumes), Doutrina e Convênios e o Futuro(traduzido em português – esgotado) e Prophecies and Prophetic Promises from the Doctrine and Covenants. Irmão Doxey serviu como Deão de Instrução Religiosa na BYU e Diretor de Correlação da Igreja. Ele presidiu a Missão dos Estados do Leste dos EUA e foi Representante Regional do Conselho dos Doze Apóstolos.


Quando o Senhor revelou a Moisés o grande propósito da vida o fez com estas palavras:


Pois eis que esta é minha obra e minha glória: Levar a efeito a imortalidade e a vida eterna do homem.” (Moisés 1:39)


Em outras palavras a obra do Senhor é trazer a ressurreição (imortalidade) a todos os filhos do Pai, e possibilitar-lhes a exaltação ou deidade (vida eterna). Quando compreendermos estes propósitos, o coração se rejubila com o conhecimento de que a maior benção disponível ao homem – a deidade – pode ser recebida por aqueles que a desejam de todo o coração.

No glorioso sermão proferido pelo Profeta Joseph Smith, este mesmo propósito fundamental da vida eterna foi expressado – exceto que naquela época, o outro lado da questão – a responsabilidade da humanidade, foi dado ênfase:

“E tereis de aprender como tornar-se deuses vós mesmos, e como serdes reis e sacerdotes para Deus.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, Deseret Book Co., 1938, pag. 3371)
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Todas as citações desta obra foram retiradas da tradução em português, publicada pela Igreja no Brasil.

O nosso conhecimento de que o homem e a mulher nasceram como filhos espirituais do Pai Eterno e de que Jesus Cristo é o nosso irmão mais velho em espírito, é fundamental para o entendimento das razões para a existência na
mortalidade. Tendo em vista que sua condição é maior do que a nossa, permanecemos na esperança de que um dia nos tornaremos como Ele. Entretanto, somos filhos espirituais de nosso Pai Celestial, - nascidos da linhagem de deuses – e temos conosco o poder, através do sacrifício expiatório de Jesus Cristo, de nos levantarmos a estatura de deuses.


Vida terrena, parte necessaria do progresso eterno, é a semente para se tornar exaltado, um estado pelo qual estamos passando por um período de testes, e provarmos que faremos a vontade do Senhor. (Veja Abraão 3:22-26) Uma revelação moderna nos fala daqueles que foram valentes no serviço do Senhor, durante este período de testes:


Então serão deuses, pois não terão fim; portanto serão de eternidade em eternidade, porque continuarão; então serão colocados sobre tudo, porque todas as coisas lhes serão sujeitas. Então serão deuses, porque terão todo o poder e os anjos lhes serão sujeitos.” (Doutrina e Convênios 132:20)


O que é necessário para esta inestimável benção?

O Profeta Joseph Smith disse que devemos começar pelo princípio, com os primeiros princípios do Evangelho:


Quando galgais uma escada, sois obrigados a começar de baixo para cima e subir degrau por degrau, até chegar ao alto; o mesmo acontece com os princípios do Evangelho. Deveis começar com o primeiro, e ir continuando até que tenhais aprendido todos os princípios de exaltação. Mas ainda levará bastante tempo depois de terdes passado pelo véu, até que os tenhais aprendido. Nem tudo é para ser compreendido neste mundo; será um trabalho árduo aprendermos sobre nossa salvaçãp e exaltação. (Ensinamentos do profeta Joseph Smith, pag. 339)


Apesar do processo para se obter a exaltação continuar até mesmo no mundo espiritual, o conhecimento de que podemos ser exaltados, com o privilégio de continuar na vida eterna, pode ser assegurado nesta vida. Isto é o que torna o chamado de eleição assegurado.


Pedro admoestou os antigos santos: “...procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição...”(2Pedro 1:10), e o Apóstolo Paulo, também agradeceu ao Senhor por prover este selamento. (Veja 2 Pedro 1:10-11 e Efésios 1:13-14)
Além disso, o prophet Joseph Smith usou esta mesma expressão ao discursar sobre a exposição de Pedro e os ensinamentos de Paulo. (Veja Ensinamentos do Profeta Joseph Smith. pp. 297. 145)


Pedro tornou claro que um testemunho de Jesus Cristo não é, por si só, evidência de que o chamado e eleição está ratificado. Mencionando a manifestação no Monte da Transfiguração, com o Salvador e seus fiéis apóstolos Tiago e João (Veja Mateus 17:1-8), ele disse que apesar de terem ouvido a voz do Pai declarando que Jesus era seu filho, isto não era o suficiente para obter a benção – havia uma “mais firme palavra de profecia
2 - tornar o chamado e eleição ratificado. (veja 2 Pedro: 16-19)

2 Tradução direta da Biblia em Inglês(KJV), editada pela Igreja. Nas bíblias em português tanto a versão Revista e Corrigida como a Fiel trazem a seguinte tradução: “E, temos, mui firme as palavras dos profetas(...)” - o que muda totalmente o sentido da referência. Já na versão Revista e Atualizada a tradução está assim: “Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética” – o que está mais próximo do sentido exposto na tradução da KJV e ensinado pelo Profeta Joseph Smith.

De conformidade com esta instrução e ensinamento de Pedro, Joseph Smith disse:


“Embora ouvissem a voz de deus e soubessem que Jesus era o Filho de Deus, isso não seria evidência de que a sua eleição e chamado estivessem ratificados(...) Assim pois, buscaram esta palavra profética mais confirmada de que tinham sido ligados no céu, e que possuíam a promessa de vida eterna no reino de Deus. E tendo-lhes sido comprovada essa promessa, era como uma âncora para a alma, firme e segura. Ainda que retumbassem os trovões, e reluzissem os relâmpagos, e rugissem os terremotos, e as guerras os rodeassem, ainda assim, essa esperança e conhecimento sustentariam suas almas em todas as provações, angústias e amarguras. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p.290)


O que é então o chamado e eleição ratificados?

A seguinte escritura nos dá a definição:


“A palavra mais segura de profecia significa um homem saber, por revelação e pelo espírito de profecia, que está selado para a vida eterna pelo poder do Santo Sacerdócio.” (Doutrina e Convênios 131:5)


Assim se expressou o Élder Bruce R. McConkie:


“ Ter o chamado e eleição ratificado é ser selado para a Vida Eterna; e ter a garantia incondicional da exaltação no mais alto céu do mundo celestial; é receber a certeza da deidade; é, com efeito, ter o dia do julgamento antecipado, de maneira que a herança de toda a glória e honra no Reino do Pai, é ratificada antes do dia em que os fiéis atuais, entram na sua divina presença para sentar-se com Cristo em seu trono, da mesma forma como ele sentou com seu Pai em seu trono. (Apocalipse 3:21)” (Doctrinal New Testament Commentary, Bookcraft, 1973, 3:330–31.)


Como o Élder McConkie afirmou, “a incondicional garantia”, significa que as ações de uma pessoa foram totalmente aprovadas e de que “não há mais condições a serem preenchidas pela pessoa obediente”. (Doctrinal New Testament Commentary, Bookcraft, 1973, 3:335.) Então, quando alguém é selado para a vida eterna, ele éselado contra toda espécie de pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo e o derramento de sangue inocente. (Joseph Fielding Smith, Doutrina de Salvação, Bookcraft, 1994, 2:46).


A exortação do Profeta Joseph Smith no sentido de atingir a meta de ratificar a exaltação é como segue:

Gostaria pois, de vos exortar a que continueis invocando a Deus, até que ratifijqueis vosso chamado e eleição, tendo mais confirmada a palavra profética e esperando pacientemente a promessa até que possais obte-la.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 290).

“Esperar pacientemente pela promessa até obtê-la”, implica que todo o esforço deve ser feito pelo membro da Igreja para obtê-la. Um pacto eterno foi feito no mundo pré-mortal de que os filhos e filhas de Deus receberiam uma exaltação eterna desde que provassem ser fiéis e verdadeiros aos convênios feitos nesta vida. (Veja Tito 1:1-2) Tendo em mente a injunção de Pedro para a sua dispensação, Joseph Smith disse:

Nosso pacto eterno nenhum direito nos dá às coisas eternas, a menos que nossos atos, convênios e todas as coisas levem a esse objetivo. Porém, depois de tudo isso, faz-se necessário ratificar nosso chamado e eleição. Se esse mandamento se aplicou tão amplamente àqueles a quem foi dado, quanto mais para os da atual geração!” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 298)

O que, portanto, é necessário para tornar nosso chamado e eleição ratificado?

O fundamento de todas as bençãos reside na aceitação da expiação de Jesus Cristo pela obediência aos primeiros princípios e ordenanças do Evangelho – fé, arrependimento, batismo e o recebimento do Dom do Espírito Santo. Então seguindo-se a entrada no Reino de Deus pelo batismo da água e do Espírito, vem a necessidade de vencer pela fé a fim de entrar em determinados convênios sagrados, pelo poder do sacerdócio e ser “selados pelo Santo Espírito da promessa que o Pai derrama sobre todos os que são justos e fiéis.”(Doutrina e Convênios 76:53), e permanecem fiéis até o fim naqueles convênios.

Vencer pela fé através da retidão de Deus e Jesus Cristo, é tornar-se “participante da natureza divina”, como Pedro testificou. (veja 2 Pedro 1:1-4) O caminho para está benção, diz ele é “pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.” (2 Pedro 1:3)

O conhecimento de Cristo neste contexto, é a emulação de sua vida e ensinamentos. E quais são as virtudes encontradas na vida de Jesus as quais Pedro se referia? Depois que alguém escapa da corrupção do mundo através de sincero arrependimento e tornando-se um membro da verdadeira igreja, ao aderir aos princípios e ordenanças que o admite no reino de Deus, sendo diligente em sua obediência. Acrescentai a “fé a virtude, e à virtude a ciência, a ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade. E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.” (2 Pedro 1:5-7; Veja também, Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 297)

A obediência e o gradual aumento de virtudes, nos levam mais e mais próximo a estatura de Cristo. (veja Efésios 4:13)

Entretanto, além destas qualidades requeridas do caráter, aqueles que mantém a esperança de ter o seu chamado e eleição ratificados precisam tanbém, receber as ordenanças de salvação (exaltação) no Templo de Deus.

O Profeta Joseph Smith definiu a salvação como o poder de vencer todos os inimigos deste mundo (significando os vícios que representam o oposto das virtudes do Evangelho), e o “conhecimento para triunfar sobre todos os maus espíritos no mundo vindouro (...)(Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 289) Ele declarou, posteriormente, que o triunfo sobre seus inimigos, vem somente através do conhecimento do sacerdócio. (Veja Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p.297)



Se precisamos triunfar sobre todos os nossos inimigos neste mundo em preparação para a exaltação, de que forma o sacerdócio torna isso possível? Obediência aos “mistérios do reino” – a mais alta ordenança do Evangelho – é a resposta. As mais altas ordenanças do Evangelho sugere que há ordenanças menores as primeiras ordenanças e todas as demais realizadas fora do templo.


Jesus ensinou aos seus discípulos que eles receberiam os “mistérios do reino”, e que outras ordenanças não seriam recebidas porque eles não estavam preparados para elas. (Veja Mateus 13:10-13) Igualmente o Profeta Alma disse que aqueles mistérios eram conhecidos de alguns, mas que outros receberiam apenas aquela “parte de sua palavra que ele concede aos filhos dos homens de acordo com a atenção e diligência que lhe dedicam.” (Alma 12:9)


Em virtude de Joseph Smith ter recebido “(...) as chaves do mistérios das coisas que foram seladas(...)” (Doutrina e Convênios 35:18) e por que estas chaves permanecem com o profeta da igreja nos dias de hoje, o membro que guarda os mandamentos pode receber “(...)os mistérios de meu reino; e será como uma fonte de água viva vertendo para a vida eterna.”(Doutrina e Convênios 63:23 e veja também 42:65)


Somente através do sacerdócio, pode estas bençãso recair sobre o membro da Igreja. O membro masculino digno recebe o Sacerdócio de Melquisedeque que possui “(...) a chave dos mistérios do reino, sim, a chave do conhecimento de Deus.” (Doutrina e Convênios 84:19, veja também 107: 18-19) a fim de receber estes "mistérios." Encontra-se nisso a chave do principal propósito do sumo-sacerdócio - revelar os princípios da exaltação na casa do Senhor, através das ordenanças, consistindo de lavamentos, unções, investitura do sacerdócio e o casamento para a eternidade. (Veja Doutrina e Convênios 124:37-42) O casamento para a eternidade é uma ordem do sacerdócio, “nas quais são prometidas as partes participantes, promessas de reinos e tronos, se forem fiéis e verdadeiros em suas responsabilidades.” (Joseph Fielding Smith, Ensign, December 1971, p. 98.) Estas bençãos incluem o poder de criar filhos espirituais após a ressurreição. A este respeito Joseph Smith disse:


“Frequentemente se pergunta: Não podemos salvar-nos sem receber todas essas ordenanças? Eu respondo que não; não a plenitude da salvação(...) Se um homem recebe a plenitude do Evangelho, deve obte-la da mesma forma que Jesus Cristo a alcançou, isto é, guardando todos os mandamentos e obedecendo a todas as ordenanças da Casa do Senhor.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 323; 300)


Tanto o homem como a mulher recebem as bençãos da plenitude do sacerdócio no templo, mesmo ciente de que a mulher não é ordenada ao sacerdócio. Como o Presidente Joseph Fielding Smith disse:


“A mulher não porta o sacerdócio, mas se elas forem fiéis e verdadeiras, tornar-se-ão sacerdotisas e rainhas no reino de Deus, e isso implica que a elas será dada autoridade. A mulher não porta o sacerdócio juntamente com o marido, mas participa dos benefícios do mesmo.” (Doutrinas de Salvação, Bookcraft, 1994, 3:179)3

3 Edição em português, disponível no Centro de Distribuição.


Concomitantemente, participar nas ordenanças e portar o sacerdócio é fazer convênios. Convênios divinos precisam ser realizados e honrados antes que a apessoa tenha o seu chamado e eleição ratificados. Para assegurar que recebemos os convênios retamente e que os seguimos, o Senhor estabeleceu um meio pelo quela estas ordenanças podem ser aprovadas. É através do poder selador do Santo Espírito da Promessa. Quando o Santo Espírito da Promessa (que é o Espírito Santo) justifica a atitude da pessoa com respeito aos convênios realizados, este ato é ratificado, tornando o convênio efetivo para a salvação.


A influência do Espírito Santo recebida ao guardar os mandamentos, também leva-nos para a santificação, ou tornando-se puro e santo em seu coração, significa abandonar todos os males e aprender a “amar e servir a deus, com todo o seu poder, mente e força.” (Doutrina e Convênios 20:31) O processo de santificação vem gradualmente, após um longo período de tempo, “sobrepujando todo pecado e trazendo todos à sujeição pela lei de Cristo.” (Brigham Young, JD, 10:173.) Isto significa entregar seu coração a Deus, tornando-se um com o Salvador na construção do seu reino e trabalhando para o estabelecimento de Sião. (Veja Helamã 3:35) O membro da igreja prepara-se esforçando-se para a santificação, e quando ele se torna justo através da ratificação do seus convênios pelo Espírito Santo, e à vista de Deus santificou sua vida, então ele é um candidato a ter seu chamado e eleição ratificados.


Do Profeta Joseph Smith aprendemos que a fé necessária para tornar-se santificado e ter seu chamado e eleição ratificados é obtido através da estrita obediência a Lei do Sacrifício:


(...) pois, desde a primeira existência do homem, a fé necessária para o gozo da vida e salvação jamais pode ser obtida sem o scrifício de todas as coisas terrenas que os homens, podem atualmente saber que eles estão fazendo as coisas que são agradáveisa vista de Deus. Quando um homem tem oferecido em sacrifício tudo o que tem pelo amor da verdade, nem mesmo retendo sua própria vida, e crendo ante Deus que ele tem sido chamado para fazer este sacrifício por que quer fazer a vontade de Deus, ele sabe, mais seguramente que Deus aceita e aceitará seu sacrifício e oferta, e que ele não busca ou buscará Sua face em vão. Nestas circunstâncias, então ele poderá obter a fé necessária para alcançar a vida eterna.” (Lectures on Faith, 6:58; veja também
Doutrina e Convênios 98:11–15 e Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 322.)


Quando a fé é suficiente para sacrificar todas as coisas terrenas, mesmo a própria vida se for necessário, é possível um homem saber que foi aceito pelo Senhor pelo que fez, e com esta forte fé pode, eventualmente, receber a vida eterna.
Assim, pois, o Profeta Joseph Smith disse:


Depois que a pessoa tem fé em Cristo, arrependendo-se e é batizada para a remissão de seus pecados, rececebendo a imposição das mãos para o dom do Espírito Santo, que é o Primeiro Consolador, e continua humilhando-se ante Deus, tendo fome e sede de justiça e vivendo de acordo com toda a palavra de Deus, o Senhor em breve lhe dirá: Filho, serás exaltado. Quando o Senhor o tiver provado em todas as coisas, e visto que aquele homem está resolvido a servi-lo, aconteça o que acontecer, esse homem verá que seu chamado e eleição foram confirmados.” (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 146)


Tal pessoa eventualmente, recebe a deidade e torna-se um membro da “Igreja do Primogênito”.(Doutrina e Convênios 76:54)


Quais foram alguns dos santos que foram aceitos pelo Senhor, através de seus sacrifícios? O Profeta Joseph Smith indicou que quando uma pessoa foi provada pelo Senhor, “tendo fome e sede de justiça e vivendo de acordo com toda a palavra de Deus” ele então, pode ter o privilégio de receber o Segundo Consolador. Este Consolador é a presença do Senhor Jesus Cristo “e as visões dos céus lhe serão descerradas e o Senhor o instruirá face a face”. Joseph Smith continuou dizendo que esta foi a condição de um número de antigos santos, nomenado Isaías, Ezequiel, João o Revelador, Paulo e todos os santos que tenham tido comunhão com a assembléia geral e com a Igreja do Primogênito. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 146)


A certeza de ser aceito pelo Senhor também foi conhecida pelos Nefitas: Enos (veja Enos 27), Alma o Ancião (Veja Mosias 26:20), os três nefitas (Veja 3 Néfi 28:4-11) e outros. (Veja 3 Néfi 28:1-3)


A promessa de tornar-se um membro da Igreja do Primogênito também foi feita aos Santos dos Últimos Dias. (veja Doutrina e Convênios 76:50-60) Em nossa dispensação muitos santos tiveram seu chamado e eleição ratificados. (Veja Doutrina e Convênios 124: 19)(Doutrina e Convênios 132:49; veja também Doctrinal New Testament Commentary, 3:347–50 para um comentário adicional) Entre estes, estava William Clayton, de quem o Profeta disse:
“Sua vida esta acolhida com Cristo em Deus, e assim estão muitas. Nada, a não ser o pecado imperdoável, pode afatá-lo de herdar a vida eterna, tendo feitoos passos necessários para este propósito.” (History of the Church, 5:391.)


O Senhor disse a Joseph Smith que ele havia sido selado para a exaltação e que havia preparado um trono para ele “no reino de Meu Pai, com Abraão, seu pai.”


O Presidente Marion G. Romney, como membro do Conselho dos Doze, exortou os santos na Conferência Geral, para tornar seu chamado e eleição ratificados, dizendo:


“ A plenitude da vida eterna não é conseguida na mortalidade, porém a paz que é seu anunciador e que vem como resultado de um chamado e eleição ratificados é conseguido nesta vida. O Senhor prometeu que ‘aquele que partica as obras de justiça, receberá sua recompensa, sim paz neste mundo e vida eterna no mundo vindouro. (Doutrina e Convênios 59:23 )
Penso que a paz aqui referida está implicita na declaração do Profeta: ‘Vou como um cordeiro ao matadouro, porém estou calmo como uma manhã de verão. Tenho a conciência limpa de ofensas a Deus e a todos os homens.’ (DHC, 6:555.)
Penso, também, que está implicita nesta declaração do falecido Apóstolo Alonzo A. Hinckley, o qual escrevendouma carta a Primeira Presidência, depos de ter recebido a notícia de que sua doença era fatal disse: ‘Asseguro-lhes que não estou profundamente preucupado com o resultado final. Estou reconciliado, e ofereço minhas mãos para apanhar o que o Pai tem para mim, seja isso, vida ou morte(...) Para o futuro, não tenho dúvidas. É emocionante e glorioso e percebo mais claramente o que significa ser salvo pelo sangue redentor de Jesus Cristo e ser exaltado pelo seu poder, e permanecer com ele para sempre.
(The Deseret News Church Section, March 27, 1949, p. 24.)’ (Conference Report, October 1965, p. 20.)”


Embora o chamado e eleição ratificado seja a maior benção recebida nesta vida, que maior conselho pode receber um santo dos últimos dias do que este dado pelo Profeta Joseph Smith:


Gostaria pois, de vos exortar a que continuies invocando a Deus, até que ratifiqueis vosso chamado e eleição, tendo mais confirmada a palavra de profecia e esperando pacientemente a promessa até que possais obte-la. (Ensinamentos do Profeta Joseph Smith, p. 290)



Extraído: “Accepted of the Lord: The Doctrine of Making Your Calling and Election Sure,” Ensign, July 1976, 50 (Tradução revisada e corrigida, inclusão de notas de roda pé e de fontes por Edson Artêmio dos Santos – eartêmio@hotmail.com)


27 de junho de 2009

Regras de Fé

Perguntaram a Joseph Smith quais eram as crenças básicas da Igreja. Ele resumiu os ensinamentos e doutrinas em 13 pontos básicos que são conhecidos como as Regras de Fé d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. São elas:
Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.
Cremos que os homens serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.
Cremos que, por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva por obediência às leis e ordenanças do Evangelho.
Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo.
Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem possua autoridade, para pregar o Evangelho e administrar suas ordenanças.
Cremos na mesma organização que existia na Igreja Primitiva, isto é, apóstolos, profetas, pastores, mestres, evangelistas, etc.
Cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação de línguas, etc.
Cremos ser a Bíblia a palavra de Deus, desde que esteja traduzida corretamente; também cremos ser o Livro de Mórmon a palavra de Deus.
Cremos em tudo o que Deus revelou, em tudo o que Ele revela agora e cremos que Ele ainda revelará muitas coisas grandiosas e importantes relativas ao Reino de Deus.
10º Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez Tribos; que Sião (a Nova Jerusalém) será construída no continente americano; que Cristo reinará pessoalmente na Terra; e que a Terra será renovada e receberá sua glória paradisíaca.
11º Pretendemos o privilégio de adorar a Deus Todo-Poderoso de acordo com os ditames de nossa própria consciência; e concedemos a todos os homens o mesmo privilégio, deixando-os adorar como, onde ou o que desejarem.
12º Cremos na submissão a reis, presidentes, governantes e magistrados; na obediência, honra e manutenção da lei.
13º Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer o bem a todos os homens; na realidade, podemos dizer que seguimos a admoestação de Paulo: Cremos em todas as coisas, confiamos em todas as coisas, suportamos muitas coisas e esperamos ter a capacidade de tudo suportar. Se houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos.

21 de junho de 2009

Qual a atitude dos líderes da Igreja com relação ao racismo e a escravidão desde o seu início?

Joseph Smith:
Quanto à posição de Joseph Smith em relação aos negros, os antimórmons nunca se referem às declarações e atitudes de Joseph sobre o assunto, principalmente numa época pró-escravocrata, Joseph irritava seus inimigos por atitudes abolicionistas e pró-negros.


Uma Sra.Mary Frost Adams relata o seguinte incidente quando Joseph era prefeito de Nauvoo no estado de Illinois.
"Enquanto ele estava exercendo a prefeitura da cidade, um homem Negro chamado Anthony foi preso por vender licor no Domingo, o que era contrário à lei. Ele alegou que a razão de ter feito aquilo era de que ele precisava levantar dinheiro necessário para comprar a liberdade de seu querido filho que era detido como escravo em um Estado do Sul. Ele havia sido capaz de comprar a sua própria liberdade e a da sua esposa e agora desejava trazer seu pequeno filho para junto de seu lar. Joseph disse, ‘Desculpe-me, Anthony, mas a lei precisa ser observada e nós teremos que lhe imputar uma multa’".
No outro dia Irmão Joseph presenteou Anthony com um belo cavalo, orientado-o para que o vendesse e usasse o dinheiro obtido da transação para comprar a liberdade da criança.
O cavalo foi vendido por US$ 500, que era uma soma considerável para aquela época, seria o equivalente a alguém vender o seu carro esportivo hoje e doar o dinheiro para poder comprar a liberdade de um filho escravo...
Em outra ocasião, irritou os magistrados do Illinois e do Missouri por punir um homem que chicoteou o seu escravo o qual havia lhe roubado alguns víveres...
O profeta Joseph Smith incansavelmente advogava os direitos do povo Negro; em uma época onde não era popular agir desta forma, nem mesmo nos estados do Norte dos E.U.A. onde escravidão já era ilegal. Como Prefeito de Nauvoo, Illinois, um homem branco (um não Mórmon) havia chicoteado terrivelmente um negro por roubar-lhe alguns de seus víveres. O nome do homem negro era Chism. Joseph perguntou a Chism se ele havia roubado os víveres, e Chism replicou que sim. Ele cobrou de Chism uma pequena multa e mandou prender o homem branco por ter chicoteado Chism!
Isto foi um ULTRAJE para homens brancos em todo Illinois e no estado vizinho do Missouri, que era pró-escravocrata. Não muito tempo após isso, Joseph Smith foi novamente levado à prisão sob acusações genéricas alardeadas por todo o estado e logo assassinado junto com seu irmão Hyrum na cadeia de Carthage, Illinois.
Como podem ver, atitudes como essas só insuflaram o antagonismo dos líderes locais que acabaram culminando no seu (e de seu irmão) futuro martírio em 1844.

Declarações como direitos iguais e livre educação para os negros:
Joseph Smith (1º Presidente da igreja) disse em 1842.

"...Eu aconselhei (os donos de escravos) para trazerem seus escravos a uma nação livre e libertá-los, educá-los e dar-lhes direitos iguais".
(Compilation on the Negro in Mormonism, p.40)

Ele disse em 1844:
"Eles (Os negros) vieram ao mundo escravos, mental e fisicamente. Mudem suas situações com os brancos, e eles serão como eles. Eles têm almas e são sujeitos à salvação. Vá para Cincinnati ou qualquer cidade, encontre um Negro educado, que dirige em sua carruagem, e vocês verão um homem que se elevou através de sua própria mente ao seu exaltado estado de respeitabilidade".

Ele também disse:
"A Declaração de Independência 'sustenta serem estas verdades auto-evidentes: que todos os homens são criados iguais; que são investidos pelo seu criador com certos direitos inalienáveis, que entre esses estão a vida, liberdade e busca de felicidade.' Mas, ao mesmo tempo, alguns dois ou três milhões de pessoas são detidas como escravas nesta vida porque os seus espíritos são revestidos por uma pele mais escura que a nossa...A Constituição dos Estados Unidos da América quer dizer exatamente o que diz sem referência à cor ou condição, ad infinitum!"
(Messages of The First Presidency 1:191-2)

Ele disse em 1844:
"Quebrai as correntes do pobre homem Negro e empregai-o no trabalho como qualquer outro ser humano."
(History of the Church 5:209)

Onze anos antes do filósofo Ralph Emerson fizesse sua petição contra a escravatura (1855), Joseph o antecedeu e pediu a abolição em todo o USA, requerendo até mesmo os fundos do Estado para que isso fosse realizável:
Joseph Smith 1844 (alguns meses antes de ser assassinado):
"Petição também a vós, bons habitantes dos estados escravocratas e a vossos legisladores a fim de abolir a escravidão até o ano de 1850, ou até mesmo já, e salvai o abolicionismo da reprimenda e da ruína. Roguem ao Congresso para pagar a cada homem um preço razoável pelos seus escravos a partir do lucro da receita obtida através da venda de terras públicas ou então dêem uma redução de impostos em troca da libertação de seus escravos. Quebrai as correntes do pobre homem negro, empregai-os no trabalho como qualquer outro ser humano; pois uma hora de virtuosa liberdade vale mais do toda uma eternidade de cativeiro.” ·

Josias Quincy, futuro prefeito de Boston (havia conhecido Joseph Smith pessoalmente em Nauvoo), lamentando a terrível destruição que causada pela guerra de secessão americana, lembrou os ensinamentos de Joseph Smith a respeito da liberdade dos escravos e do filósofo Ralph Emerson sobre suas defesas dos negros e da abolição:
"Nós podemos olhar para trás e ver o terrível custo desta guerra fratricida que pôs um fim à escravidão, agora dizemos que uma solução para tal dificuldade teria valido à pena para um estadista Cristão. Mas se o aposentado filósofo [referindo-se a Émerson] esteve adiante de seu tempo quando advogou a disposição de propriedade pública em 1855, o que deveríamos dizer do líder político e religioso [referindo-se a Joseph Smith] que havia se comprometido em publicações impressas, assim como em conversação, a mesma causa em 1844? Se a atmosfera da opinião pública fosse instigada por tal proposição quando as nuvens de guerra estivessem discerníveis no céu, não foram tais palavras como a de uma grande estadista onze anos antes quando os céus pareciam tranqüilos e beneficentes?". (Josiah Quincy, Figures of the Past, "Joseph Smith at Nauvoo," p. 398, as cited by B. H. Roberts, Comprehensive History of the Church, Vol. 2, Ch. 51, p.192):

Brigham Young em 1863:
“Negros devem ser tratados como seres humanos e não como animais brutos e irracionais. Pelo seu abuso desta raça, os brancos serão amaldiçoados, a menos que se arrependam.” (Journal of Discourses 10:111)

John A. Widstoe (Apóstolo) em 1946:
“As alegações de “raça superior” são puramente cacarejos de galo, usadas por homens sem caráter em benefícios de seus próprios interesses. Nunca houve um monopólio da superioridade das realizações humanas por qualquer nação. Declarar isso é simplesmente permitir que o nacionalismo sem lei corra solto e selvagem (em relação a ideologia nazista). A doutrina da “raça superior”da última guerra foi uma horrível enganação, concebida pelos poderes do mal, cujo príncipe é Satã, o demônio.” (Evidences and Reconciliations, pp. 3-4)

Presidente McKay em 1951:
“George Washington Carver [famoso cientista afro-americano] foi uma das mais nobres almas que já veio a esta terra. Ele se manteve em próxima intimidade com o seu Pai Celestial e proporcionou um serviço tão excelente aos seus concidadãos que poucos o igualariam. A cada projeto religioso, a cada impulso nobre e a cada boa obra realizada em sua vida altruística, George Washington Carver será recompensado, e da mesma forma será qualquer outro homem, seja ele vermelho, branco, negro ou amarelo, pois Deus não faz acepção de pessoas.”(Home Memories of David O. Mckay, p.231)

Joseph Fielding Smith (10º Presidente da Igreja) disse em 1962:
"Os Santos dos Últimos Dias, comumente chamados 'Mórmons', não têm animosidade alguma em relação ao Negro. Nem também o descrevem como pertencente a uma alguma raça 'INFERIOR'.
(Deseret News June 14, 1962, p.3)”

Ele disse em 1963:
“A Igreja Mórmon não acredita, nem ensina, que o Negro seja um ser inferior. Física e mentalmente o Negro é capaz de grandes realizações, tão grandes e até superiores do que as potencialidades da raça branca.”
(LOOK magazine, Oct. 22, 1963, p.79)

Bruce R. McConkie (Apóstolo) escreveu em 1966:
“Certamente os Negros são filhos de Deus e designados à igualdade diante da lei e a serem tratados com toda a dignidade e respeito como qualquer membro da raça humana. Muitos deles certamente vivem de acordo com os mais altos padrões de decência e justiça nesta vida do que alguns de seus outros irmãos de outras raças; uma situação que irá proporcionar ‘um juízo à regra e justiça ao prumo’ (Isa. 28:17) no dia do julgamento”.
(Mormon Doctrine, 1966 edition, p.528)

President Spencer W. Kimball (12º Presidente da Igreja) disse em 1972:
“Preconceito Racial é do demônio. Preconceito Racial vem da ignorância. Não há um lugar para isto no Evangelho de Jesus Cristo”.
(Teachings of Spencer W. Kimball, p.237)
De novo em 1972:
“A intolerância por membros da Igreja é desprezível. Um problema em especial existe com respeito aos negros porque eles não podem hoje [1972] receber o sacerdócio. Alguns membros da Igreja justificariam suas próprias discriminações não-cristãs contra os negros devido à regra a respeito do sacerdócio, mas enquanto esta restrição fora imposta pelo Senhor, não cabe a nós adicionar qualquer fardo sobre os ombros de nossos irmãos negros. Aqueles que receberam Cristo pela fé através de um batismo autorizado são herdeiros do reino celestial junto com todos os homens de outras raças. E aqueles que permanecerem fiéis até o fim podem esperar que Deus possa finalmente lhes garantir todas a bênçãos que merecem por sua retidão. Tais questões estão nas mãos do Senhor. Cabe a nós estender nosso amor a todos.”
(De um discurso em 1972 reimpresso em The Teachings of Spencer W. Kimball, Deseret Book, 1982.)

O Quórum dos Doze Apóstolos emitiu esta declaração em 1986:
“Nós repudiamos os esforços em negar a qualquer pessoa os seus direitos e dignidades inalienáveis baseados na abominável e trágica teoria da superioridade de uma raça sobre outra”. (LDS Global Media Guide)

Élder John K. Carmack (Membro do Primeiro Quórum dos Setenta) escreveu em 1993:
“Nós não acreditamos que qualquer nação, raça ou cultura seja de uma prole inferior ou menor aos olhos de Deus. Aqueles que acreditam em tais doutrinas não possuem autoridade do Senhor nem de seus servos autorizados.”
(Tolerance, p.3)

Élder Alexander Morrison (Membro do Primeiro Quórum dos Setenta) disse em 1993:
“Não há lugar para racismo na Igreja. Nós o abominamos”
(Salt Lake Tribune, June 6, 1998)

Geralmente estas declarações não aparecem em nenhum panfleto antimórmon...

Bíblia Sagrada

A Bíblia Sagrada testifica de Jesus Cristo e influenciou e auxiliou milhares de Seus seguidores.Trata-se de uma coleção de registros sagrados que contêm as revelações de Deus e relatos de Seus concertos com Seus filhos. Os registros históricos contidos na Bíblia abrangem muitos séculos, desde o tempo de Adão até a morte dos Apóstolos. Os livros da Bíblia foram escritos por profetas e a respeito deles, que viveram em várias épocas da história do mundo. O Velho Testamento contém textos sagrados escritos antes do nascimento de Cristo. Muitos profetas do Velho Testamento predisseram a vinda de um Salvador e de um Redentor. O Novo Testamento conta a vida desse Salvador e Redentor, que é Jesus Cristo. Também relata como a Sua Igreja foi originalmente estabelecida.
Saiba mais...

17 de junho de 2009

De onde vem Bíblia???

De acordo com Wernner Keller no seu excelente livro "E A Bíblia Tinha Razão", os mais antigos documentos até hoje descobertos, foram: O Livro de Isaías, um rolo em pergaminho com sete metros, copiado provavelmente em 100 a. C. , descoberto em 1947. Um fragmento do Evangelho de João, descoberto em 100 d. C. Em 200 d. C. foi descoberto o Papirus Chester Beatty. Em aproximadamente 150 d. C. surgiu a Vetus Latina e entre 300 e 400 d. C. surgiram o Codex Sinaiticus e o Codex Vaticanus. Depois, em 450 d. C., o Codex Alexandrinus e a Vulgata. Em 916 d.C., o Código Petropolitanus. Entre o tempo da Vetus Latina e da Vulgata, surgiram as Bíblias modernas. Mas o grande fundamento da nossa Bíblia está na Septuaginta, traduzida para o grego em Alexandria.
Diz o apóstolo Bruce R. McConkie:
"Várias versões da Bíblia foram de uso comum entre determinadas porções dos habitantes da terra de tempos em tempos. Entre elas estão: A Septuaginta, versão grega do Velho Testamento, usada desde o terceiro século, ao longo do período formativo da Igreja Cristã; a Vulgata, uma versão latina da Bíblia preparada em 382 d. C. por Jerônimo, por designação do Papa. Esta última esteve em uso comum por cerca de mil anos. A Bíblia de Gutemberg foi a primeira edição impressa da Vulgata, foi publicada no ano 1452. Da Vulgata veio a Bïblia de Wycliffe, a edição inglesa, iniciada em 1382. Tyndale traduziu o Novo Testamento e parte do Velho em 1525; grande parte dessa tradução foi conservada na "Versão Autorizada do Rei Tiago". A Bíblia de Coverdale (1535) foi a primeira versão completa na edição inglesa. A versão alemã de Lutero, apareceu aproximadamente ao mesmo tempo. Houve outras versões inglesas mais antigas: Mateus em 1537; Taverner em 1539; a Grande Bíblia em 1557; a Bíblia do Bispo em 1568 e finalmente a Versão Autorizada do rei Tiago em 1611. A Bíblia Douay é a versão inglesa da Vulgata, publicada entre 1609/10, é a versão católica para o povo de língua inglesa. A Bíblia do rei Tiago teve duas revisões, em 1881 - A Versão Revisada;
e em 1952 a Versão Revisada Padrão". (Mormon Doctrine, p. 421/422) O grande milagre e poder de Deus está manifestado no fato de que, a despeito de toda essa manipulação humana, a Bíblia ainda conservou-se viva no Espírito. Embora qualquer pessoa de bom critério admitirá que ela teve erros introduzidos nessas inúmeras versões; e que o nosso zelo deve ser pelo que nela está correto, não pelo que eventualmente esteja errado. Porém, o mais antigo documento descoberto é o Livro de Abraão; encontrado em 1833 por Michael Chandler nos sarcófagos desenterrados por seu tio A. Sebolo em 1831, próximo à antiga Tebas no Egito. Sua idade é cerca de dois mil anos. Se o mundo aceita as descobertas físicas de todos esses documentos, por que rejeita o conteúdo dos papiros de Abraão; traduzidos para o inglês por Joseph Smith? A resposta é: - Ele não era um erudito, era "apppennaas" um profeta de Deus chamado para os últimos dias.

6 de junho de 2009

Auto-disciplina!

" Descobri que não há nenhum jeito de ganharmos mais do que aquilo que podemos gastar. Estou convencido de que não é a quantidade de dinheiro que um indivíduo ganha que lhe traz paz de espírito, mas como ele controla seu dinheiro. O dinheiro pode ser um servo obediente, mas também um severo feitor. Aqueles que organizam seu padrão de vida de modo a terem algum excedente, controlam as circunstâncias. Aqueles que gastam um pouco mais do que ganham são controlados por elas. Estão em cativeiro (...) A chave para gastar menos do que se ganha é simples: chama-se Disciplina. [...] Cedo ou tarde na vida, devemos todos finalmente aprender a disciplinar-nos a nós mesmo, nossos apetites e desejos econômicos. Quão abençoado é aquele que aprende a gastar menos do que ganha e poupa alguma coisa para uma época de necessidade."

Elder N. Eldon Tanner

Eis que esta vida é o Tempo! O que estás fazendo com seu Tempo?


Hoje temos casas maiores e famílias menores.

Mais comodidades, porém menos tempo!

Temos mais diplomas, mas menos senso comum.

Mais conhecimento, porém menos discernimento.

Temos mais especialistas, mas mais problemas.

Mais medicina, mas menos saúde.

Gastamos imprudentemente.

Rimos muito pouco.

Guiamos muito depressa.

Zangamo-nos demasiado e muito facilmente.

Ficamos acordados até muito tarde.

Lemos muito pouco.

Vemos demasiada TV.

E oramos muito raramente.

Multiplicamos as nossas posses, mas reduzimos os nossos valores.

Falamos demais, amamos de menos e mentimos muitas vezes.

Aprendemos a ganhar dinheiro, mas não a vida.

Acrescentámos anos à nossa vida, mas não vida aos nossos anos.

Temos prédios maiores, mas fervemos em pouca água.

Estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos.

Gastamos mais, mas temos menos.

Compramos mais, mas gozamos menos.

Fomos à lua e voltámos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para nos encontrarmos com os nossos vizinhos.

Conquistámos o espaço sideral, mas não espaço interior.

Dominamos o átomo, mas não os nossos preconceitos.

Escrevemos mais, aprendemos menos.

Planeamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a ter pressa, mas não a esperar.

Temos maiores salários , mas menor ética.

Construímos mais computadores para conter mais informação, para produzir mais cópias, mas comunicamos menos.

Temos demasiada quantidade, mas qualidade a menos.

Estes são tempos de comida rápida e digestão lenta.

Homens altos , e baixeza de carácter.

Mais lazer e menos divertimento mais tipos de alimentos, mas pior nutrição.

Dois salários, mas mais divórcios.

Casas mais luxuosas, mas lares desfeitos.

Por isso eu proponho que, a partir de hoje, não guardes nada para uma ocasião especial , porque cada dia que vives é uma ocasião especial.

Busca o conhecimento, lê mais, senta-te à tua porta e admira a vista sem prestar atenção às tuas necessidades.

Passa mais tempo com a tua família e amigos, come as tuas comidas favoritas, e visita os lugares de que gostas .

A vida é uma cadeia de momentos de prazer, e não apenas sobrevivência.

Temos muito na vitrine , mas pouco ou nada na dispensa.

Não adies nada que traga risos e alegria à tua vida .

Lembra-te de passar tempo com as pessoas que amas, pois elas não estarão por aqui para sempre.

Lembra-te de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não te custa um cêntimo sequer.
Lembra-te de dizer "eu amo-te" às pessoas que amas,

Pois cada dia, cada hora e cada minuto é especial.

E não sabes se não vai ser o teu último.



Vamos dizer à nossa família e amigos quanto gostamos deles.
O segredo da vida não é querer tudo o que amas, mas amar tudo que tens!
Por isso, valoriza o que tens e as pessoas que estão ao teu lado.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Retira do teu vocabulário frases como “ um destes dias “ e “ qualquer dia”.


Vamos escrever essa carta que pensámos escrever “ um destes dias “.


Se estás demasiado ocupado para conseguires viver cada dia com alguém que amas, e dizes a ti mesmo que o vais fazer “ um dia destes “.

Acredita em mim


um destes dias

Podes não estar cá para o fazeres.

Pensa nisso!




Ao pesquisar sobre o verdadeiro autor de “O Paradoxo de Nosso Tempo” pois existem muitos textos parecidos com este, descobri aqui que era alguém chamado Dr. Bob Moorehead, pastor de uma igreja nos EUA, que teria escrito o texto em 1990, e onde foram dados os devidos créditos ao autor e não a George Carlin. (mensagem enviada por C. J.T.)

31 de maio de 2009

...uma visão sobre a evolução!

Antes de Darwin, Willian Paley, um teólogo do século XVIII propôs a famosa analogia do relógio suíço encontrado na areia de uma praia ou deserto. Segundo sua analogia, qualquer um que encontrasse este objeto perdido, ao tomá-lo em sua mão de imediato pensaria num relojoeiro suíço que o fabricou; mesmo se o relógio tivesse boca e falasse que não existisse relojoeiro algum, que ele simplesmente se fez, nenhum ser inteligente seria capaz de acreditar no relógio, sua complexidade era por demais precisa para simplesmente ter surgido por acaso.
A extrapolação deste argumento de Paley para a complexidade dos seres vivos e do próprio homem era evidente, tudo apontava para um Criador, negá-lo seria quase um absurdo. Neste ponto da história entra Darwin com seu livro...
T.H. Huxley, destacado seguidor do Darwinismo, descreveu mais tarde o impacto dramático do Livro de Darwin:
“A Origem (das Espécies)... prestou um enorme serviço ao nos libertar para sempre do Dilema: Recusa-se a aceitar a hipótese da Criação? E o que você tem a propor que possa ser aceito por qualquer pessoa de raciocínio prudente? Em 1857 eu não dispunha de nenhuma resposta, e não creio que alguém mais o tivesse. Um ano depois nos reaproximamos com embotamento por nossa perplexidade com este tipo de inquérito. Minha conclusão ao descobrir-me dominando a idéia central de A Origem das Espécies, foi “Como fui um imbecil de não haver pensado nisso!”“
[Citado em W.C. Dampier, A History of Science, pós-escrito I. Bernard Cohen (Cambridge: Cambridge University Press, 1989), p.279.]

Ou seja, agora os ateístas tinham uma teoria racional que poderia deixar Deus de lado, o relógio de Paley não se encontrava sozinho na areia, atrás dele havia vários outros relógios que se auto-multiplicavam, desde relógios mais simples que foram se adaptando ao ambiente, aos mais capazes, geralmente mais complexos que os anteriores os quais foram substituindo os menos complexos, até que chegássemos no relógio suíço perdido na praia. A idéia de um relojoeiro-Deus podia ser descartada e substituída por auto-multiplicação, acaso, tempo bem longo e evolução seletiva dos mais adaptados ao ambiente.
Para muitos evolucionistas teístas, entretanto, a teoria da evolução poderia ser simplesmente o método de Deus utilizado para trazer os seres vivos sobre a Terra, acreditavam que ainda assim alguém deveria estar no controle, simplesmente o acaso e a seleção natural, apesar de explicarem muita coisa, muita coisa ainda apontava para um Deus. Por exemplo, no início da formação da Terra, a passagem de elementos brutos do Reino Mineral para componentes orgânicos dos Reinos Vegetais e Animais deveriam estar sob condições específicas de controle. Outro aspecto seria a inteligência e comunicação entre vários animais que pareciam não seguir um padrão evolutivo, formigas, abelhas e cupins, por exemplo, são capazes de se organizarem em sociedades, se comunicarem entre elas, de uma maneira muito mais efetiva que vários organismos superiores e mais complexos, como por exemplo vacas, cavalos, cachorros, etc.
O argumento dos teístas evolucionistas ganhou ainda mais força com a publicação do Livro “A Caixa Preta de Darwin”, por Michael Behe. Behe, um ex-ateu convicto, bioquímico molecular sempre acreditou que a evolução, o acaso e o longo tempo pudesse explicar tudo que aconteceu e acontecia no reino animal e vegetal. Sua primeira surpresa foi descobrir que não havia nada na teoria da evolução desenvolvida desde 1858 que indicasse por exemplo como as complexas reações bioquímicas que ocorrem no interior dos seres vivos se desenvolveram, não havia evolução destas reações bioquímicas, elas simplesmente tinham de ser daquele jeito. Behe então volta ao antigo conceito de Paley e propõe o que chama da “complexidade irredutível”. Para entender este termo, Behe usa a analogia da ratoeira, um sistema complexo formado por uma mola, um sensor, um gatilho que disparasse uma prensa de ferro. Behe argúe que a ratoeira seria um objeto de “complexidade irredutível”, qualquer outra configuração da mola, grampos de ferro e sensor, se não fossem desenhadas de uma forma inteligente para nada serviriam. Desta analogia simples ele segue com inúmeros exemplos que existiriam na natureza de “complexidade irredutível”, desde os sistemas digestivos das células até os “motores biológicos” que movem o flagelo da Euglena (um protozoário ciliado). Behe, então explica que na época de Darwin, acreditava-se ser a célula algo muito simples que se desenvolveu das partículas brutas, na verdade para Darwin a célula ainda era uma “caixa preta” desconhecida completamente sua complexidade interior.
Muitos líderes da Igreja achava que a Teoria da Evolução afastasse os homens de Deus, mas vemos não ser este necessariamente o caso, há muitos teístas que conciliam perfeitamente a seleção natural das espécies com um Designer Inteligente.
Outros líderes seguindo o conceito Criacionista alegariam que não poderia haver morte antes da Queda de Adão, uma exigência para que a Teoria da Evolução pudesse ser aceita, para isto citariam a escritura de Paulo:
Romanos 5:12
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.”
Muitos membros da Igreja entendem esta morte como sendo restrita ao Homem, para o qual o plano de Salvação foi delineado. A escritura do Livro de Mórmon compara esta morte física com a sepultura humana, a qual seria revertida na ressurreição de Cristo.
II Néfi 9:11-12
“E por causa do caminho de redenção de nosso Deus, o Santo de Israel, essa morte da qual falei, que é a física, libertará seus mortos; essa morte é a sepultura. E essa morte da qual falei, que é a morte espiritual, libertará seus mortos; e essa morte espiritual é o inferno; portanto, morte e inferno deverão libertar seus mortos; e o inferno deverá libertar seus espíritos cativos e a sepultura deverá libertar seus corpos cativos; e o corpo e o espírito dos homens serão restituídos um ao outro; e é pelo poder da ressurreição do Santo de Israel.”

Alguns entendem que apesar de alguma maneira os espíritos dos animais façam parte do plano de Deus, cada um cumpre a “medida de sua criação”, e as escrituras são mais específicas ao Homem, seu livre arbítrio em aceitar ou rejeitar o sacrifício expiatório de Cristo. Mesmo somente após a Queda o homem foi capaz de procriar e ter filhos enquanto isso toda a Terra, plantas e animais obedeciam o mandamento de “Crescei-vos e multiplicai-vos”, imaginar uma terra sem a morte de animais e plantas antes da Queda seria quase o mesmo que imaginar uma Terra somente com um casal de cada espécie (planta e animal) antes da Queda do Homem.
Alguns eruditos mórmons como Steven E. Jones acreditam que antes da Queda plantas e animais fossem vivificados pelo Espírito de Deus, suas mortes apesar de biologicamente serem mortes espiritualmente não o eram, somente após a Queda estes espíritos não humanos começariam a ganhar identidade. Outros acreditam que a não morte estivesse restrita ao Éden, enquanto isso toda uma Terra estava sendo preparada para acolher o homem.

Outra grande dúvida também viria para explicar os fósseis de pré-homídeos. Explicações desde pré-adamitas extintos após a Queda (B.H. Roberts), ou então de um ínterim de tempo relativamente bem longo entre a transgressão de Adão e sua efetiva expulsão do Éden (Hugh Nibley) surgiram entre líderes e intelectuais mórmons, todavia o grande consenso da maioria é que isto são apenas idéias e especulações humanas tentando conciliar as verdades conforme reveladas pelas escrituras com as descobertas da Ciência, podem ser corretas ou falsas, um dia saberemos. (D&C 121:31-32).

26 de abril de 2009

A Sião Vem, Pois, Depressa!


"...esses princípios do amor, do trabalho, da auto-suficiência e da consagração foram dados por Deus. Aqueles que os aceitam e vivem de acordo com eles tornam-se puros de coração."



“Portanto, em verdade, assim diz o Senhor:


Que Sião se regozije, pois isto é Sião — o puro de coração”

5 de abril de 2009

"Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem."
(2 Tessalonicenses 2:7-11)
"Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade. E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se; portanto cairão entre os que caem; no tempo em que eu os visitar, tropeçarão, diz o SENHOR."
(Jeremias 6:13-15)
"Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória. Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do homem,são as que Deus preparou para os que o amam."
(2 Coríntios 2:7-10)