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22 de março de 2009

Helamã 14:8

“E acontecerá que todos os que acreditarem no Filho de Deus terão vida eterna.”

A DESTRUIÇÃO DO LIVRO DE MANDAMENTOS

O material mais importante que estava sendo impresso na redação do jornal era o Livro de Mandamentos, a primeira compilação das revelações recebidas pelo Profeta Joseph Smith. Quando a multidão hostil atacou o edifício, as pessoas atiraram pelas ruas as páginas soltas do livro. Vendo isso, duas jovens da igreja, Mary Elizabeth Rollins e sua irmã, Caroline, mesmo correndo risco de vida, procuraram salvar o que era possível. Mary Elizabeth contou: “A [turba] levou para fora grandes folhas de papel e os homens disseram: ‘Aqui estão os Mandamentos Mórmons’. Minha irmã Caroline e eu estávamos no canto de uma cerca, observando-os. Quando falaram dos mandamentos, decidi que queria ficar com alguns deles. Minha irmã disse que, se eu fosse pegar algum, ela também iria, mas comentou: ‘Eles vão nos matar’.” Enquanto a turba estava ocupada num lado da casa, as duas correram e encheram as mãos com as preciosas páginas. Os homens viram as meninas e mandaram que parassem. Mary Elizabeth contou:
“Corremos o mais rápido possível. Dois deles foram atrás de nós. Vendo uma abertura numa cerca, entramos num grande milharal, colocamos os papéis no chão e deitamo-nos sobre eles. O milharal tinha entre um metro e meio e dois metros de altura e era bem fechado; eles nos perseguiram por um tempo considerável e chegaram muito perto de nós, mas não nos encontraram”.

Quando os valentões foram embora, as meninas correram para um velho estábulo feito de troncos. Lá, conforme relata Mary Elizabeth, encontraram “a irmã Phelps e os filhos carregando mato e empilhando-o num lado do celeiro para servir de cama. Ela perguntou-me o que eu tinha nas mãos – eu contei. Ela, então, pegou as folhas. ( . . . ) Encadernaram as páginas em pequenos livros e enviaram-me um exemplar, o qual prezo imensamente

18 de março de 2009

CARACTERÍSTICAS DO PÓS-MODERNISMO QUE MAIS NOS AFETAM

Alistemos, agora, algumas características do que é este movimento. Vejamos nelas as marcas de caráter que muitas das pessoas hoje têm como produto do movimento e como afetam o nosso testemunho de Jesus Cristo.

(1) O colapso das crenças. Seja a fé, a educação, ou a cultura, há uma descrença em tudo que se afirmou até então. Não crêem que seja verdade que o estudo melhore a vida das pessoas e o mundo. Há desinteresse pela herança passada. Tudo é visto como não funcional, como não resultável, não produtor de bons resultados. Um Ronaldinho, que mal consegue fazer uma sentença gramatical articulada, ganha muito mais que um cientista. Vale a pena estudar? Voltando à questão das crenças: não há um conjunto de valores. O que se faz é desmantelar as regras e as estruturas.

(2) A busca de novidades exóticas. Uma música espanhola ilustra isso: “Cada noite um rolo novo. Ontem o ioga, o tarô, a meditação. Hoje o álcool e a droga. Amanhã a aeróbica e a reencarnação” (Cómo decirte, como cóntarte). Normalmente as novidades são contra o estabelecido, e as drogas, muito mais. A mídia cria mitos, cria conceitos, projeta sempre o que é contra os estabelecido. Um exemplo foi a exaltação do Islã em uma novela da Globo. Os evangélicos, enquanto isso, são ridicularizados. Esta atitude surge por causa dos dois itens seguintes.

(3) A descrença nas instituições. Elas falharam em prover um mundo melhor. Os governos, a família, a escola, todos falharam. O jovem não crê na declaração romântica do educador de que está formando mente e educando para o futuro. Não vê o professor encarar a profissão como um sacerdócio, mas como um ganha-pão. Não vê a escola como um lugar agradável nem crê no seu discurso de que estudando a pessoa pode ter oportunidades. Há milhares com diploma na mão e subempregados. Também não crê nas igrejas porque os escândalos são muitos. A igreja dos anos noventas não produziu santos, mas pessoas preocupadas com dinheiro. O vulto mais importante que a igreja evangélica dos anos sessentas legou à humanidade foi o pastor batista Martin Luther King Jr, Prêmio Nobel da Paz. A igreja evangélica dos anos oitentas apresentou ao mundo o bispo anglicano Desmond Tutu, também Prêmio Nobel da Paz. A igreja evangélica dos anos noventas é mais conhecida por Edir Macedo que por qualquer outro personagem. Para o homem pós-moderno, os governos não são honestos nem a classe política é íntegra. A família, via de regra, é um inferno na sua vida doméstica. Isso se vê na legião de meninos de rua que preferem um estilo de mendicância, superior ao que têm em casa. A autoridade nunca é bem vista. É sinônimo de opressão. As pessoas querem ser livres. É o desdobramento do existencialismo, como foi mostrado num filme dos anos sessentas, Cada um vive como quer. As pessoas são senhoras de suas vidas, sem convenções, sem compromissos e sem autoridade. E as igrejas são, hoje, mais instituição do que comunhão. O aspecto institucional e mais importância à ordem e à lei do que à vida nos colocam em desvantagem. Os regulamentos e o “está errado” falam mais alto que a celebração da vida.
Depois da “morte de Deus” para o homem se afirmar (tese central do existencialismo), temos agora a morte do homem. Cabe aqui a frase de Veith: “O modernismo tinha assumido o projeto da morte de Deus. David Levin mostra como o pós-modernismo dá o passo seguinte. Conservando a idéia de que Deus está morto, o pós-modernismo assume como projeto próprio a morte do eu”
.

(4) A necessidade de escandalizar. Escandalizam com a conduta, com a recusa às regras, na indumentária e no visual. A própria maneira de se vestir mostra desleixo e até falta de asseio. Gasta-se muito dinheiro para se comprar uma roupa rasgada. Vestir-se mal e como mendigo é sinal de estar na moda. O pós-moderno rejeita padrões. Costumo dizer que adolescente não se veste, apenas se cobre. É a bermuda que não se sabe se é uma calça comprida do irmão menor, porque ficou no meio da canela, ou se é uma bermuda do irmão maior porque ficou pouco acima do tornozelo. Todo mundo é igual: o boné virado para trás, um tênis encardido no pé e uma blusa de frio amarrada na cintura. Isto porque querem ser diferentes. Copiam-se uns ao outros na sua diferenciação. Um piercing dá um toque a mais. Julgam-se diferentes, mas são clones uns dos outros.

(5) Um estilo individualista, hedonista e narcisista. O pós-moderno é individualista, embora viva em “tribos”. Vive sua existência. Não tem patriotismo ou idealismo. É hedonista, vivendo em função do prazer, não necessariamente sexual, mas a busca o que é agradável. É narcisista, pois olha mais para si que para o mundo. O social e outro são irrelevantes. O que vale é o próprio indivíduo.

(6) A falta de cosmovisão. O pós-moderno não tem uma cosmovisão nem mesmo posturas coerentes. Nega a existência de Deus, mas crê em energia de um cristal. Nega a historicidade de Jesus, mas aceita duendes. Age assim porque as cosmovisões são explicações totalizantes do mundo, trazem respostas cabais e últimas. “Nenhuma certeza pode ser imposta a ninguém”, diz o pós-moderno. Recusando uma cosmovisão, uma visão integrada, as pessoas fazem uma crença tipo picadinho. Tudo está bom, tudo está certo. Ao mesmo tempo, isto não faz diferença. Cada um faz sua crença e sua religião. O padrão aferidor é a própria pessoa. Foi isto que Raul Seixas cantou: “Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião sobre tudo, tudo”.

(7) A perda do sentido de história. Não há uma história unificada, produto da visão cristã que impregnou o Ocidente e lhe deu direção. Há acontecimentos isolados, histórias de pessoas que se cruzam entre si, sem nexo, sem ligação. Uma visão global da vida não existe. Existe uma visão fragmentária. Pensa-se no hoje, no fato de agora. Perdeu-se a visão de um passado, um presente e um futuro integrados. O pós-moderno opta pelo efêmero, pelo modismo, pelo fragmentário, pelo descontínuo. Com isto, a vida não tem sentido histórico nem dimensão linear. É para ser vivida agora, numa dimensão pontilear.

(8) A substituição da ética pela estética. O dever cede lugar ao querer. As escolhas são privadas e não mais ligadas à sociedade. A capacidade de viver e de desfrutar o belo substituiu a responsabilidade. O negócio é experimentar sensações, cada vez mais fortes, cada vez mais dinâmicas. Nada de culpa ou de valores. Viver é fazer o que agrada. Ninguém tem nada com a vida alheia. Ninguém se prende afetivamente a alguém.

(9) A crise de pertença, ou seja, a necessidade de pertencer a alguma coisa, se tornou mais aguda, nesta situação. A maldição sobre Caim foi tirar-lhe a pertença. Seria sem raízes, geográficas ou sociais, um nômade, um errante, um peregrino, andante. O homem necessita pertencer a alguma coisa. É uma carência existencial. Precisa pertencer a uma igreja, um clube, uma associação, etc. Com a crise de pertença vieram os relacionamentos “lights”, imediatistas, sem ligações profundas, manifestadas no sexo efêmero e casual. O instinto substitui o afeto. Cada semana, uma pessoa. Pertence-se a uma “tribo”, mas se refugia no anonimato da Internet.

(10) A característica a seguir é a mais forte, em termos de nosso trabalho: a pluralidade ideológica e cultural. Nossa época é uma época de síntese. As pessoas querem ter posições, mas querem concordar com tudo. A pessoa tem uma cultura tecnológica, de informática avançada, mas crê em florais, astrologia e numerologia. Não tem convicções, mas conveniências. Seu credo é mais produto de ajustes de convivência do que de convicção pessoal. Pode-se ter grande zelo pela ecologia e desprezo pelo humano. As crenças e posturas são casuais e produto de circunstâncias. O evangelho pode ser verdade, mas é verdade para uma pessoa e não para outra. Há tantas verdades como pessoas. Cada uma tem e faz a sua.. Mas o maior problema está hoje no neopentecostalismo. Ele está minado pelo paganismo e ele invade nossas igrejas., com sua contaminação. Quero citar um pastor da Assembléia de Deus, sobre este ponto: “Na América Latina, as religiões pagãs populares vão se incorporando aos rituais pentecostais. Pede-se ao diabo para se manifestar, com o objetivo de exercer poderes exorcistas sobre ele, mapeiam-se as moradias demoníacas por causa da influência da cosmovisão pagã de que os poderes malignos tomam posse de lugares. Os objetos supersticiosos, como óleo ungido, rosas sagradas e a água do rio Jordão, passam a ter o mesmo valor no Cristianismo que na religiosidade popular pagã”
A linha entre paganismo e neo e baixo-pentecostalismo tem sido apagada. Este é um dos mais sérios problemas para nós. Nossos crentes assistem aos programas da Universal, onde os fundamentos do protestantismo são negados. O sacerdócio universal de cada crente, a graça por causa do amor de Deus, o fato de que Deus não se deixa subornar, são negados nas suas práticas exóticas. Ao mesmo tempo há a idéia de que uma água benzida pela oração do pastor tem fluidos mágicos. Tudo isto entra na cabeça de nosso povo. Há uma paganização do movimento evangélico hoje. A crença picadinho é muito forte nos segmentos mais baixos do movimento evangélico.

15 de março de 2009

Conversão de um Cientista Ateu

Traduzido da Ensign (Março de 1990)
Um cientista italiano pôs-se a investigar a Igreja De Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O livro De Mórmon passou em seus testes - e ele mudou a sua vida.
Para Mario Ottaviano, a resposta era simples:
Não, seus filhos não tomariam aulas de religião em sua escola em Roma. Como ateu, filho e neto de ateus, ele não acreditava em nenhuma religião.
Mas logo seus filhos estavam voltando da escola chorando. Eles eram os únicos na escola que não estavam assistindo às aulas - os únicos que não pertenciam a nenhuma religião. Outros alunos os perturbavam por causa de suas faltas de crença. Eles queriam que seu pai ao menos listasse alguma religião para eles, mesmo se eles não assistissem a nenhuma aula de religião.
E então começou a procura do Doutor Otaviano pela correta igreja para seus filhos. Ele não tinha nenhuma intenção de estar ele mesmo envolvido com qualquer religião.
Mas a sua busca despertaria nele uma que não pensasse existir dentro dele. O doutor, um respeitado pesquisador em engenharia genética e biofísica, procurou abordar a questão cientificamente.
Ele começou por rever a informação de todas as igrejas listadas em um vasto catálogo produzido pelo Vaticano.
Embora ele não acreditasse em nenhuma religião, Cristã ou Judaica, ele era um descendente de Judeus, assim automaticamente descartou qualquer organização anti-semítica. Ainda, em todo o catálogo, ele não encontrou nenhuma igreja cujas crenças parecessem suportar seus testes de lógica.
Elas eram "vazias", reconta ele - basicamente igrejas de homens. Sua busca metódica ocupou meses de seu tempo livre. Finalmente, em um pequeno livro de sua própria biblioteca, ele encontrou uma referência ao Livro de Mórmon e a igreja Mórmon.
Ele checou sua enciclopédia "para descobrir o que era o Mormonismo, e quem era este tal de Joseph Smith." A informação de sua enciclopédia era superficial. Um amigo, um professor de história religiosa, assegurou-lhe que era uma igreja Marxista. Mas o próprio Doutor Ottaviano era um líder Marxista Italiano, ele detinha posições educacionais em organizações de afiliação comunista e era fundador de uma organização Ítalo-Soviética de intercâmbio cultural e educacional. Ele não via como qualquer religião pudesse coexistir com o Marxismo.
Foi um outro amigo, um professor da Universidade de Nápoles, que deu ao doutor alguma literatura que explicava crenças básicas dos Santos dos Últimos Dias. Este material lhe dizia que Deus o Pai e Jesus Cristo eram seres separados e ambos possuíam corpos materiais. "Eu achei aquilo verdadeiro," ele relembra. "Ninguém nunca me disse que você deveria ajoelhar e orar, mas eu fiz isto espontaneamente."
Ele sentiu que deveria aprender mais. "Então eu comecei a procurar por esta igreja. Onde estava a igreja Mórmon?" Ele encontrou o endereço de uma capela SUD local, e ele e seu filho mais novo, Marco, a visitaram no domingo de manhã. Após fazer algumas perguntas, ele foi apresentado a dois missionários. Ele lhes pediu para que viessem e ensinassem religião para seus filhos - "apenas para meus filhos, não para mim e minha esposa." Sua esposa, Stefania, também não acreditava em qualquer religião. Como uma pesquisadora na área de câncer para bebês e crianças, ela houvera se horrorizado por muitas das coisas que havia visto. Sem compreender o propósito da vida (a igreja de sua infância não tinha nenhuma resposta para ela), ela recusou-se a exercer fé em um deus que deixaria tais coisas acontecerem com as pequenas criancinhas.
Doutor Ottaviano, deixou claro ao seu filho e filhas de que se eles compreendessem e acreditassem no que os missionários ensinassem, eles poderiam escolher ser batizados naquela igreja. Mas ele intencionava manter sua tradição de não envolvimento em questões de fé. A princípio, o doutor manteve-se à distância das palestras dos missionários em seu lar. Ele ouviu um pouco a convite dos missionários, mas quando foi convidado a participar, ele recusou, dizendo-lhes que "seria como um gato brincando com um rato." Ele os achou "cheio de fé, mas faltava-lhes conhecimento em muitas coisas." Ele deixou claro que eles não estavam no seu nível de intelectualidade e de educação. Haveria alguém em sua igreja preparado para responder suas questões? Sim, replicaram eles, ele poderia encontrar-se com o presidente de missão (que também detinha um PHD).
Esse encontro não aconteceu por algum tempo, mas Doutor Ottaviano e sua esposa ouviram mais algumas palestras. Ela foi inicialmente mais receptiva do que ele por causa de sua antiga experiência religiosa, mas dentro de pouco tempo ele encontrou-se lendo o Livro de Mórmon.
"Quanto mais eu lia, mais aterrorizado eu ficava, pois era como de as vozes de meus ancestrais surgissem daquelas páginas," ele reflete. No curso de seu estudo, ele sujeitou o Livro de Mórmon a vários testes que ele considerava científicos. Em um período de doze horas, por exemplo, ele leu o livro de capa a capa, começando a anotar
notas detalhadas no verso designadas para lhe mostrar se o livro mantinha sua consistência interna. Ele mantinha. Várias vezes ele tomaria pequenas seções do Livro de Mórmon e dava para alguns amigos instruídos - rabis, ou cientistas familiarizados com textos antigos - e lhes perguntava o que eles achavam. Eles lhe garantiram que os textos eram autênticos; de que fonte antiga eles vieram?
O doutor não disse a seus amigos a fonte, uma vez que eles provavelmente rejeitariam um livro conectado a uma igreja em particular. Mas ele lhes assegurou que um dia lhes mostraria o livro do qual as passagens foram tomadas, e que eles poderiam reconhecer a veracidade daquilo como ele havia verificado.
Em 4 de Dezembro de 1986, no dia do batismo de suas duas filhas (Sahara e Ljoya haviam alcançado a idade de batismo, mas o seu filho Marco ainda não), Doutor Ottaviano encontrou-se pela primeira vez com Dwight B. Williams, o então presidente da Missão Itália Roma. Três dias mais tarde eles tiveram a primeira do que seriam muitas palestras doutrinárias.
Presidente Willians não teve nenhum problema em tratar as indagações do Doutor Ottaviano em seu próprio nível intelectual, e algumas vezes as discussões seguiriam por horas.
O doutor tornou-se tão ansioso em sua investigação da igreja que deixou seu trabalho e suspendeu suas conexões com as associações e institutos Marxistas, dizendo a eles que estaria indefinidamente ocupado e não teria tempo para estar envolvido. Sua família viveu de suas economias e receitas de alguns investimentos, em adição ao salário de sua esposa, durante meses enquanto ele devotava horas cada dia a fim de estudar o evangelho.
Então chegou o dia em que o Presidente Williams lhe disse que ele já havia estudado mais do que o suficiente; era hora de procurar a ajuda do Santo Espírito no conhecimento da verdade. Mas o doutor já houvera chegado a esta conclusão por si mesmo. "Naquela altura, todas as minhas dúvidas teológicas haviam sido respondidas, e eu estava estudando a estrutura da Igreja." Ele percebeu que sua reação intelectual aos jovens missionários que haviam ensinado os seus filhos não havia mostrado a humildade requerida quando alguém está ponderando verdades eternas. Ele sabia que era hora de parar de procurar por provas científicas do evangelho e começar a examinar o assunto com o coração.
Doutor Ottaviano relembra claramente o instante quando ele percebeu que tinha um testemunho do Livro de Mórmon. Ele estava importunando uma jovem sister missionária com questões durante uma intensa discussão, ela bateu o livro contra a mesa em profundo desapontamento pela sua atitude de cabeça-dura. Aquilo o magoou ao ver o livro tratado daquela forma, pois ele sabia que era a palavra de Deus. No próximo dia, ele foi até seu amigo, Presidente Willians, e marcou a sua data de batismo.
Ele foi batizado em 18 de Março de 1987. Stefania foi batizada dois meses mais tarde. Várias vezes ela se maravilhara na intensidade do escrutínio do evangelho pelo seu marido. Quão estranho que aquilo pudesse tê-lo afastado temporariamente dos estudos científicos que ele tanto amava! E ele se perguntava, após o seu batismo, como os seus companheiros Marxistas iriam aceitar a sua decisão. Mas quando um outro membro da Igreja lhe perguntou se ele planejava continuar com suas afiliações comunistas, Irmão Ottaviano replicou que era claro que ele não poderia, pois antes de tudo, Marxismo havia sido previamente a sua religião.
Para sua surpresa, uma vez que ele explicou sua conversão a eles, seus colegas comunistas o compreenderam perfeitamente. Referindo-se a sua crença no Livro de Mórmon, eles arrazoaram:
"Antes que você fosse Marxista, você era Hebreu, e esta é a História de seu povo." Eles concordaram que ele deveria agora seguir o caminho que havia escolhido.

ATMIT


O ALIMENTO SALVA VIDAS
DESENVOLVIDO E FABRICADO POR


A IGREJA DE
JESUS CRISTO
DOS SANTOS
DOS ÚLTIMOS DIAS





ATMIT é uma palavra de origem etíope que significa “alimento fino” e é um composto nutricional desenvolvido por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que o produz e distribui para países com carências alimentares. A Etiópia tem sido o principal destino deste produto, tendo já recebido mais de mil toneladas. O alimento é composto por:


* farinha de aveia

* leite

* açúcar

* vitaminas e minerais.


Misturado nas proporções adequadas. Países como o Uganda, Sudão, Africa do Sul, Haiti, Gaza, Bangladesh, Indonésia, Sri Lanka e Níger também já foram contemplados com este suplemento alimentar destinado especialmente a crianças subnutridas e a adultos que não podem ingerir alimentos sólidos. O alimento é produzido no centro de Bem-Estar da Igreja em Salt Lake City, que dispõe de uma enorme área das suas instalações destinada à sua confecção, utilizando para o efeito a mais moderna maquinaria para produção de produtos alimentares. Todo o processo de fabrico, deste e de outros produtos alimentares produzidos pela Igreja SUD são ermanentemente acompanhados por técnicos do seu próprio laboratório de análise alimentar que acompanham todos os processos de fabrico e conservação, afim de se certificarem da real qualidade dos produtos fabricados. Para efectuar a distribuição, a Igreja Mórmon, por vezes faz parceria
com a Igreja Católica ou com Organizações de Socorro Muçulmanas que através dos seus voluntários no terreno procedem à distribuição do ATMIT aos necessitados em todo o mundo.
Existem as mais variadas histórias de sucesso, sobretudo de crianças, que têm sido salvas graças à ingestão deste alimento produzido e distribuído gratuitamente pel’ A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias para aqueles irmãos dos mais diversos países, raças e crenças que sofrem em qualquer parte do mundo.


5 de março de 2009

O Inspirado Programa de Bem-Estar da Igreja

O programa de bem-estar da Igreja é bastante conhecido em todo o mundo. Há pessoas das mais diversas classes sociais que vão à sede da Igreja em Salt Lake City para ver pessoalmente como ela cuida dos pobres e necessitados em todo o mundo sem que os beneficiados se tornem dependentes e sem que as pessoas que doam se ressintam. O presidente de certo país cancelou todos os demais compromissos do dia após visitar a Welfare Square. "O que há aqui é mais importante do que qualquer outro compromisso", disse ele. "Tenho de ficar e aprender mais." Com o passar dos anos, o programa de bem-estar da Igreja cresceu para atender às necessidades cada vez maiores da Igreja, que está em expansão. Atualmente, na América do Norte, existem 80 fazendas da Igreja que produzem alimentos nutritivos para os necessitados. Oito fábricas cuidam de embalar esse alimento básico. Mais de 100 armazéns do bispo estão prontos a ajudar mais de 10.000 bispos e presidentes de ramo a cumprir seu dever sagrado de estender a mão e auxiliar os pobres e necessitados de suas alas e ramos. Cinqüenta fábricas das Indústrias Deseret oferecem trabalho e treinamento a milhares de pessoas. Em todo o mundo, existem 160 centros de empregos que, anualmente, ajudam mais de 78.000 pessoas a encontrar emprego. Há 65 escritórios de Serviços Sociais SUD que ajudam os casais da Igreja a adotarem crianças e oferecem aconselhamento a quem precise. Tenho certeza de que os grandes líderes que o Senhor suscitou para serem os pioneiros deste trabalho de bem-estar da época atual ficariam contentes com os avanços deste atual e inspirado programa de bem-estar.

Élder Joseph B. Wirthlin
Quórum dos Doze Apóstolos

3 de março de 2009

Nenhum mortal é perfeito. O Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, descreveu o processo que conduz à vida eterna: “Vamos dar o máximo de nós e empenharmo-nos para melhorar a cada dia. Quando nossas imperfeições se manifestarem, tentemos corrigi-las. Estejamos mais dispostos a perdoar as falhas em nós mesmos e nas pessoas que amamos. Podemos ser conciliadores e pacientes. O Senhor ensinou: ‘Não podeis suportar a presença de Deus agora (…); portanto continuai pacientemente até que sejais
aperfeiçoados’
(D&C 67:13)”.

1 de março de 2009

Permaneçam no Caminho Elevado

"Orem pedindo forças para permanecer no caminho elevado, que às vezes pode ser solitário, mas irá conduzi-los à paz, felicidade e alegria sublime."

PRESIDENTE GORDON B. HINCKLEY