A Maneira Como Você Fala Pode Mudar Tudo!
Um sábio e conhecido provérbio árabe diz que, certa ocasião, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que tragédia, senhor! - exclamou o adivinho. Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente! - gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!
Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem acoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho.
Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.
A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível ! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem acoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer...E é assim mesmo que fuinciona! Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra.
Claro que a verdade deve ser dita em qualquer situação. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas na família, no trabalho, na escola, na sociedade como um todo!

A embalagem, nesse caso, é a indulgência, o carinho, a compreensão e, acima de tudo, a vontade sincera de ajudar a pessoa a quem nos dirigimos.
O Élder Gordon B. Hinckley disse: “Raramente nos metemos em problemas quando falamos com brandura. É só quando alteamos a voz que voam faíscas e pequenas colinas transforma-se em grandes montanhas de contenda”.
[Conference Report] (Relatório da Conferência Geral), abril de 1971, p. 82; ou Ensign, junho de 1971, p. 72.)
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